29 de outubro de 2009

E daí? Não é meu problema, mesmo!

Confesso a você que hoje o meu dia foi interessante, e é a partir dele que estarei escrevendo o texto de hoje. Logo pela manhã, tive a oportunindade de estar evangelizando algumas pessoas, na faculdade. Mas dentre elas, uma pessoa em especial me marcou demais.

Esta, foi uma moça; a primeira pessoa com quem estive conversando. Não aparentava ter mais de 30 anos; porém, com uma cara muito abatida, que refletia um grande fardo em suas costas. Roupas simples, muito simples, que mostravam que, de fato, não era uma aluna da faculdade.

Ela passeava pela praça de alimentação, enquanto eu tomava meu café-da-manhã; estava agitada. Transtornada. Discutiu com pessoas, que nem sequer olhavam para ela. Exautou-se por diversas vezes. E, enquanto isso, eu perguntava a Deus: "está na hora de conversar com ela, né Deus?". Sim, estava.

Foi então que a convidei para que sentasse comigo, à minha mesa. Ali, tive uma conversa de uns 15 minutos, com aquela moça; afinal, os seguranças precisavam tirá-la da praça, antes da hora do intervalo, com receio de mais problemas que ela pudesse causar.

Conversamos o suficiente para que eu pudesse notar que sua história fora muito difícil e, aparentemente, ainda o é. Ela não se abria, com certeza devido aos traumas passados; mas quando eu lhe perguntava se haviam lhe machucado interiormente, ela dizia: "Machucaram!". Ela ainda disse que gostaria de ser livre, sem que as pessoas mandassem na vida dela; e mais, aos choros ela dizia que gostaria muito de, um dia, poder ter a sua casa própria e constituir uma família.

Ela estava ferida; muito ferida. Seus sonhos, aparentemente, aparentavam ser, à ela, uma utopia; algo que jamais se concretizaria. Conversamos e eu lhe apresentei o Único que pode mudar a vida dela: Jesus Cristo. Ela caiu em prantos!

Ela precisava apenas ouvir que Cristo a ama! Apenas isto!

Quantas outras pessoas não estão na mesma situação que esta moça? Gritando por socorro e ajuda em suas almas? Destruídas no seu interior, precisando apenas de uma palavra de esperança? Uma palavra que possa lhes dar a chance de uma nova vida?

Quantas pessoas passam por nós, precisando de Jesus? Para quantas nós temos anunciado esta palavra de esperança, vida e paz, que tanto elas precisam?

É muito fácil viver a vida cristã, da forma como a maioria de nós vivem. É muito fácil ficarmos sentados em nossos sofás, assistindo a nossa televisão. Ou, simplesmente ficarmos sentados nos bancos das igrejas e dizendo "Glórias a Deus!".

Mas, na hora de mostrar o lado cristão do amor ao próximo, do amor pelas vidas perdidas, aonde você está? Dentro de casa? Sentado nos bancos da igreja? Ou você entrega a sua vida, por amor aos perdidos, seguindo o que Cristo nos disse em Marcos 16:15?

"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15).

Você realmente ama ao seu próximo? Ou, quando vê uma situação como essa, você simplesmente ignora, dizendo "E daí? Não é problema meu mesmo!".

Não é?

"Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão." (I João 4:20-21).

Será que de fato você ama a Deus?

"Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." (Marcos 1:17).

Será que você realmente tem seguido o Senhor Jesus? Jesus disse que, ao O seguirmos, Ele nos torna pescadores de homens. Dessa forma, podemos entender que, se não estamos saqueando o inferno e enchendo os céus, não estamos seguindo a Cristo.

Como tendo sido a sua oração, diante de Deus?

"Eis-me aqui, Senhor; envia-me a mim."? Ou tem sido: "Eis-me aqui, Senhor; envia aquele ali."?


O Apóstolo Paulo disse que, se pudesse, daria a sua salvação, em pról dos perdidos! E nós estamos, muitas vezes, negligenciando uma chance de uma nova vida, para aqueles que não têm mais encontrado esperança e vontade de viver.

Está na hora de tomarmos vergonha, sairmos do comodismo e pregarmos o evangelho. Mas, não por obrigação; mas sim, por prazer e amor ao Senhor e à Sua obra!

MUDE!
Em nome de Jesus!

21 de outubro de 2009

Teste para subir!

O que você acha que encontraremos quando morrermos? O que será que existe após a morte?

Geralmente, estas são as duas maiores perguntas que podemos fazer para pessoas cristãs e não-cristãs, quando estamos tratando sobre o assunto relacionado a eternidade.

Quando obtemos a resposta de que seremos remetidos à grande descisão, o céu ou o inferno, as pessoas tendem a nos dizer que irão para o Céu. Quando indagamos o porque elas acham isto, geralmente temos as seguintes respostas:

1- Pois eu cumpro as leis de Deus e não falho (cristãos);
2- Porque eu sou uma boa pessoa; faço coisas boas (não-cristão e, até mesmo, cristãos).

Deus nos deu um padrão de bondade para que, através dele, nós possamos ser avaliados e vermos se podemos, ou não, entrar no Céu. Este padrão se chama 10 mandamentos, que podem ser encontrados em Êxodo 20.

Vamos ver como você se sai hoje?

1. "Não terás outros deuses além de mim."

    Muitas vezes, achamos que não ter outros deuses, além de Deus, está totalmente ligado a religiões e coisas do gênero. Gostaria de lhe informar que este pensamento está equivocado. Quando permitimos que qualquer outra coisas seja o número 1 em nossas vidas, ao invés de Deus, estamos sim tendo um outro deus. Muitas das vezes, é o nosso ego; o nosso corpo; o time de futebol; o(a) namorado(a); outras, o nosso dinheiro.
    Podemos citar diversas coisas, aqui, que podem tomar o lugar de Deus em nossas vidas. Cabe a cada um de nós nos analisarmos, e vermos o que tem tomado o lugar do Senhor, na nossa vida.

2. "Não fáras para ti outro ídolo."

    Geralmente, acabamos por admirar tanto um artista, ou uma banda, uma celebridade, um nome famosoque acabamos por transformá-la em um ídolo em nossas vidas. Até mesmo pessoas que amamos, podem se tornar ídolos em nossas vidas. Passamos a amar e respeitar essas pessoas de tamanha forma, que elas simplesmente se tornam perfeitas e intocáveis. E se alguém fizer algum comentário maldoso a respeito desses, ou criticá-los, estamos prontos para defendê-los com "unhas e dentes".
    Estas pessoas, comuns como quaisquer outras, se tornam ídolos SIM, em nossas vidas.

3. "Não tomarás em vão o nome do SENHOR, o teu Deus."

    "Eu juro por Deus...". Quantas vezes você já não pronunciou esta frase? E mais: quantas vezes você não a utilizou, para tentar se safar de alguma situação, onde você a utilizou para reforçar a sua "mentirinha"?
    Podemos citar diversas outras frases aqui, que também são utilizadas e que tomam o nome de Deus em vão. Quantas outras estão vindo à sua mente agora?

4. "Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo."

     Será que você tem honrado ao Senhor, em todo o tempo de sua vida? Não importa o que consideramos ser guardar o dia do Senhor; todos nós já erramos, em algum dia que considerávamos como santo.

5. "Honra a teu pai e a tua mãe."

     Provavelmente, este seja o mais difícil dos mandamentos a se cumprir. Todos já tivemos desavenças com nossos pais; e a grande maioria, com certeza, ainda têm. Devêmos SIM respeitar os nossos pais em todo o tempo.
    Muitas vezes, não concordamos com certas decisões tomadas por eles; mas uma coisa é certa: devemos respeitar, apenas de não concordarmos.

6. "Não matáras."

    Jesus, no Sermão da Montanha (encontrado em Mateus 5), nos afirma, nos versos de números 21 e 22, que todo aquele odeia, ou até mesmo se zanga com alguém (ou, que também deseja a morte de alguém), cometeu um assassinato ao seu próximo.

7. "Não adulterarás."

    Este mandamento, aparentemente, é fácil de se cumprir. Você pode afirmar agora que jamais esteve com alguém, fora do seu relacionamento; que jamais traiu a pessoa com quem você está. Mas Jesus, ainda no Sermão da Montanha, nos versículos 27 e 28 do capítulo 5 de Mateus, nos afirma que qualquer um que olhar para alguém com desejos (sim, desejos), já adulterou em seu coração.

8. "Não furtarás."

    Você deve estar pensando agora: "Poxa, essa eu tiro de letra! Nunca assaltei, nem roubei ninguém". Mas o roubo não consiste apenas nisto; há também o roubo nas empresas, quando o funcionário gasta tempo do seu serviço com coisas fúteis, roubando o seu chefe, indiretamente. Há também os roubos nos dízimos e nas ofertas (Malaquias 3:8-9); entre outras coisas.

9. "Não darás falso testemunho."

    Alguma vez você já mentiu?

10. "Não cobiçaras."

    Alguma vez você cobiçou algo, ou alguém?


E aí? Você passou em todos os mandamentos? Ou em quantos você tem errado?

"pois todos pecaram e carecem da glória de Deus," (Romanos 3:23)

Gostaria de lhe informar que, se você falhou em algum destes mandamentos, você está em pecado! Diante disto, você está condenado por Deus à uma eternidade longe de Deus, fora do Céu; ou seja, no inferno!

"porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 6:23)

Mas, não se desespere: ainda há uma esperança e seu nome é Jesus Cristo! Ele pode mudar a sua vida, e o seu destino, de uma vez por todas. Basta apenas você entregar a sua vida totalmente à Ele, e Ele há de fazer o resto.

"Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressucitou dentre os mortos, serás salvo." (Romanos 10:9).

Faça agora esta oração, com fé. Creia verdadeiramente em seu coração nestas palavras; afinal, se não creres, serão apenas palavras. Faça-a! Afinal, você não pode prever o que lhe acontecerá daqui a 5 minutos/segundos.

"Senhor Jesus,
Estou doente. Tenho adoecido a cada dia mais, pois tenho pecado contra Ti.
Neste momento, peço que o Senhor me perdoe de todos os meus pecados.
Eu creio que o Senhor ressucitou dentre os mortos, que És Filho do Deus vivo e que podes me salvar. Te entrego minha vida agora e peço que me salve. Escreve o meu nome no Livro da Vida, para que eu possa estar para sempre com o Senhor.
Obrigado por esta chance e por morrer em meu lugar.
Em Teu nome eu oro e entrego a minha vida!
Amém."

Deus, você errou!



Provavelmente, ao ler o título deste post, você deve estar pensando: "Que absurdo é este que está sendo escrito? Como pode alguém escrever isto?". De fato, isto é algo absurdo a se escrever e pensar.

Porém, este pensamento faz parte dos nossos dias. Algumas vezes, até mesmo sem nos apercebermos. Outras, chegamos ao cúmulo de pensar isto diretamente. Você deve estar pensando agora que jamais pensou tamanho absurdo; que você jamais faria isto. Quando é que você faria isso? Jamais, não?

E se eu lhe disser que você está enganado a este respeito? E se eu lhe disser, agora, que você já chegou a este absurdo de pensar que Deus errou ao te criar? Qual seria a sua reação? Talvez espanto; talvez indignação; ou quem sabe, raiva. Afinal, quem sou eu para dizer que você já errou neste ponto?

Antes de mais nada, responda para você mesmo: você sempre esteve feliz com você mesmo? Com cada detalhe mínimo do seu corpo? Ou melhor: quantas vezes o espelho já foi seu inimigo? Será que, algum dia, ele é completamente seu amigo? Ou ele ainda insiste em lhe revelar coisas que você mesmo trata como defeitos?

Nem sempre estamos satisfeitos com nós mesmos. Nosso corpo, muitas vezes, parece não respeitar os nossos desejos e vontades para ele. Dessa forma, passamos a murmurar! Reclamamos pelo fato de não termos o cabelo liso, ou encaracolado; temos pêlos em excesso, ou de menos. Temos espinhas. A barba não cresce. As unhas quebram facilmente. A cintura não está fina, como deveria. Temos sombrancelhas demais. Meus olhos não têm a cor que deveriam. Não nasci no sexo que deveria. Etc.

Podemos listar aqui muitos outros "defeitos" que o espelho vive a nos "revelar". E, junto com isto, reclamamos; e o fazemos de boca cheia! Estamos, dessa forma, gritando em alto e bom som: "Deus, você errou ao me criar! Eu não deveria ter nascido assim! Você errou aqui e ali... O Senhor poderia ter me feito melhor, não? Acho que o Senhor perdeu a prática!"

Será mesmo?

Nunca estamos 100% do tempo satisfeitos com nós mesmos. Sempre achamos algo para ser melhorado, ou arrumado. Procuramos alisamentos, lentes de contato, procedimentos cirúrgicos, entre outras coisas; tudo isto, apenas para melhorarmos a nossa "aparência".

Agora, gostaria de lhe fazer uma nova pergunta: quantas vezes, no dia de hoje, você agradeceu a Deus por ter nascido perfeito? Por você não ter nascido com alguma deficiência? Será que você é tão imperfeito mesmo, o quanto você pensa ser?

E ainda: ao ver uma pessoa que possui alguma deficiência, você ainda sente compaixão dela? Ou simplesmente passa reto por ela, desprezando a sua existência? Você ainda tem no seu coração o desejo de poder orar por aquela pessoa e poder, por fé, ver ela ser endireitada e curada, através do poder de Deus na sua vida?

"Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai." (João 14:12).

Jesus nos disse que faríamos obras iguais e maiores que as que Ele realizou, quando veio a este mundo. A única coisa que nos impede é a falta de fé.

"Homem de pequena fé, por que você duvidou?" (Mateus 14:31b).

Será que somos tão imperfeitos, como pensamos ser, muitas vezes? Ou será que falta em nós a vida do Senhor, para que possamos constantemente nos olhar no espelho sem nos preocuparmos com o que vamos ver?

Estamos tão preocupados com a nossa aparência e o nosso estereótipo, que nos deixamos ser dominados por isto. Chegamos ao ponto onde a vaidade toma conta de nossas vidas. Nosso interior não possui mais paz; nossos espíritos estão aflitos pela falta de paz e vida. Paz e vida, que somente o nosso Senhor Jesus pode nos dar.

Apenas ressaltando aqui que não sou contra a "vaidade sadia". É sempre bom cuidar de nossa aparência! Afinal, somos templo do Espírito Santo. Querer se cuidar, a fim de manter o templo e, assim, agradar a Deus, é uma "vaidade sadia". Quando passamos a nos preocupar em demasia com o nosso exterior, visando impressionar ao próximo, isto é aflição de espírito.

Somos criação de Deus! Fomos feitos à Sua imagem e semelhança!

"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;" (Gênesis 1:26a)

Deus não errou ao te criar! Ele acertou! O que acontece é que você tem deixado com que o seu narcisimo tome conta de você; fazendo com que você esqueça completamente do Seu criador.

Até quando seremos ingratos? Até quando reclamaremos por sermos perfeitos? Até quando deixaremos que o espelho seja nosso "inimigo"? Até quando seremos inimigos de nós mesmos e de Deus?

19 de outubro de 2009

Como anda sua vida?



(Vídeo retirado de: http://www.youtube.com/watch?v=N5lw809gB94)


Veja este vídeo e reflita!

Maldição da Culpa

Em 26 anos de pastorado, o mais perto que eu havia chegado de ser demitido da Igreja Batista Bethlehem foi em meados da década de 1980, depois de escrever um artigo intitulado Missões e masturbação para nosso boletim. Eu o escrevi ao voltar de uma conferência sobre missões presidida por George Verwer, presidente da Operação Mobilização. No evento ele disse como seu coração pesava pelo imenso número de jovens que sonhavam em obedecer completamente a Jesus, mas que acabavam se perdendo na inutilidade da prosperidade americana. A sensação constante de culpa e indignidade por causa de erros sexuais dava lugar, pouco a pouco, à falta de poder espiritual e ao beco sem saída da segurança e conforto da classe média.

Em outras palavras, o que George Verwer considerava trágico – e eu também considero – é que tantos jovens abandonem a causa da missão de Cristo porque ninguém lhes ensinou como lidar com a culpa que se segue ao pecado sexual. O problema vai além de não cair; a questão é como lidar com a queda para que ela não leve toda uma vida para o desperdício da mediocridade. A grande tragédia não são práticas como a masturbação ou a fornicação, e nem a pornografia. A tragédia é que Satanás usa a culpa decorrente desses pecados para extirpar todo sonho radical que a pessoa teve ou poderia vir a ter. Em vez disso, o diabo oferece uma vida feliz, certa e segura, com prazeres superficiais, até que a pessoa morra em sua cadeira de balanço, em um chalé à beira de um lago.

Hoje de manhã mesmo, Satanás pegou seu encontro das duas da manhã – seja na televisão ou na cama – e lhe disse: “Viu? Você é um derrotado. O melhor é nem adorar a Deus. Você jamais conseguirá fazer um compromisso sério para entregar sua vida a Jesus Cristo! É melhor arrumar um bom emprego, comprar uma televisão de tela plana bem grande e assistir o máximo de filmes pornográficos que agüentar”. Portanto, é preciso tirar essa arma da mão dele. Sim, claro que quero que você tenha a coragem maravilhosa de parar de percorrer os canais de televisão. Porém, mais cedo ou mais tarde, seja nesse pecado ou em outro, você vai cair. Quero ajudá-lo a lidar com a culpa e o fracasso, para que Satanás não os use para produzir mais uma vida desperdiçada.

Cristo realizou uma obra na história, antes de existirmos, que conquistou e garantiu nosso resgate e a transformação de todos que confiarem nele. A característica distintiva e crucial da salvação cristã é que seu autor, Jesus, a realizou por completo fora de nós, sem nossa ajuda. Quando colocamos nele a fé, nada acrescentamos à suficiência do que fez ao cobrir nossos pecados e alcançar a justiça que é considerada nossa. Os versículos bíblicos que apontam isso com mais clareza estão na epístola de Paulo aos Colossenses 2.13-14: “Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões e cancelou o escrito de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz”.

É preciso pensar bem nisso para entender plenamente a mais gloriosa de todas as verdades: Deus pegou o registro de todos os seus pecados – todos os erros de natureza sexual – que deixavam você exposto à ira. Em vez de esfregar o registro em seu rosto e usá-lo como prova para mandar você para o inferno, Deus o colocou na mão de Seu filho e pregou na Cruz. E quem são aqueles cujos pecados foram punidos na cruz? Todos que desistem de tentar salvar a si mesmos e confiam apenas em Cristo. E quem assumiu essa punição? Jesus. Essa substituição foi a chave para a nossa salvação.

Alguma vez você já parou para pensar no que significa Colossenses 2.15? Logo depois de afirmar que Deus pregou na cruz o registro de nossa dívida, Paulo escreve que o Senhor, “tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”. Ele se refere ao diabo e seus exércitos de demônios. Mas como são desarmados? Como são derrotados? Eles possuem muitas armas, mas perdem a única que pode nos condenar – a arma do pecado não perdoado. Deus pregou nossas culpas na cruz. Logo, houve punição por elas – então, seus efeitos acabaram! O problema é que muitos percebem tão pouco da beleza de Cristo na salvação que o Evangelho lhes parece apenas uma licença para pecar. Se tudo que você enxerga na cruz de Jesus é um salvo-conduto para continuar pecando, então você não possui a fé que salva. Precisa se prostrar e implorar a Deus para abrir seus olhos para ver a atraente glória de Jesus Cristo.

Culpa corajosa – A fé que salva recebe Jesus como Salvador e Senhor e faz dele o maior tesouro da vida. Essa fé lutará contra qualquer coisa que se coloque entre o indivíduo salvo e Cristo. Sua marca característica não é a perfeição, nem a ausência de pecados. Quem enxerga na cruz uma licença para continuar pecando não possui a fé que salva. A marca da fé é a luta contra o pecado. A justificação se relaciona estreitamente com a obra de Deus pregando nossos pecados na cruz. Justificação é o ato pelo qual o Senhor nos declara não apenas perdoados por causa da obra de Cristo, mas também justos mediante ela. Cristo levou nosso castigo e realiza nossa retidão. Quando o recebemos como Salvador e Senhor, todo o castigo que ele sofreu, e toda sua retidão, são computados como nossos. E essa justificação vence o pecado.

Possuímos uma arma poderosa para combater o diabo quando sabemos que o castigo por nossas transgressões foi integralmente cumprido em Cristo. Devemos nos apegar com força a essa verdade, usando-a quando o inimigo nos acusar pelas nossas faltas. O texto de Miquéias 7.8-9 apresenta o que devemos lhe dizer quando ele zombar de nossa aparente derrota: “Não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei (…) Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito”. É uma espécie de “culpa corajosa” – o crente admite que errou e que Deus está tratando seriamente com ele. Mas, mesmo em disciplina, não se afasta da bendita verdade de que tem o Senhor ao seu lado!

Há vitória na manhã seguinte ao fracasso! Precisamos aprender a responder ao diabo ou a qualquer um que nos diga que o Senhor não poderá nos usar porque pecamos. “Ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei”, frisou o profeta. “Embora eu esteja morando nas trevas, o Senhor será a minha luz.” Sim, podemos estar nas trevas da iniqüidade; podemos sentir culpa, porque somos, realmente, culpados pelo nosso pecado. Mas isso não é toda a verdade sobre o nosso Deus. O mesmo Deus que faz nossa escuridão é a luz que nos apóia em meio às trevas. O Senhor não nos abandonará; antes, defenderá a nossa causa.

Quando aprendermos a lidar com a culpa oriunda de nossos erros com esse tipo de ousadia em quebrantamento, fundamentados na justificação pela fé e na expiação substitutiva que Cristo promoveu por nós, seremos não apenas mais resistentes ao diabo como cometeremos menos falhas contra o Senhor. E, acima de tudo, Satanás não será capaz de destruir nosso sonho de viver uma vida em obediência radical a Jesus e de serviço à sua obra.

John Piper é escritor e pastor da Bethlehem
Baptist Church, em Minneapolis (EUA)

(texto retirado de http://sexxxchurch.com/)

16 de outubro de 2009

Fidelidade: algo que nos falta!

Tu és a minha porção
Tu és a minha herança
Tu és o meu socorro
Nos dias de tribulação

Mesmo que meus pais me deixem
Mesmo que amigos me traiam
Eu sei que em Seus braços
Eu encontro salvação

Ainda que a figueira não floresça
Ainda que a videira não dê o seu fruto
Mesmo que não haja alimento nos campos
Eu me alegrarei em Ti.

(Fernandinho - Ainda que a videira)

"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10b)

Como anda a sua fidelidade a Deus? Será que ela dura em todos os momentos de sua vida? Ou será que, ao sinal dos problemas e das dificuldades, você simplesmente vira as costas para Deus?

14 de outubro de 2009

De Deus não se zomba!

(Texto por Babi Leão - http://babileaodeoliveira.blogspot.com/ )

Confesso que hoje fiquei a manhã inteira tentando tirar alguma inspiração de algum lugar para poder postar hoje.

Pois bem, agora pouco eu estava folheando uma revista e uma manchete me chamou atenção: “Mayara só tem 4 anos. E para ela, viver é sentir fome.”

A reportagem falava que estava menininha estava desnutrida e tinha que tomar conta dos seus 2 irmãos menores. Então eu comecei a pensar em cada pessoa e em cada ‘viver’ delas (o ‘ viver ‘ que elas aparentam ter).

Garotos de 14, 15 e 16 anos fumando, bebendo, pensando em sacanagem e achando que estão vivendo. “Curtindo a vida“. Opa! Curtindo a vida, ou acabando com a vida? “To bebendo e to vivendo, tem gente que não bebe e tá morrendo”. Será que é legal? Beber, encher a cara, ficar inconsciente e no outro dia passar mal e não lembrar de nada? Garotas novas sendo usadas pela vulgaridade . Elas acham que estão vivendo .

Tem gente que nem sabe sua verdadeira identidade, mas insiste em dizer "eu estou vivendo".

Realmente, essas coisas parecem ser boas ao serem praticadas, no momento . Muito bom dar risada, fazer coisas que sabemos que não é o certo e falar ‘estamos vivendo’, sem ao menos pensar nas conseqüências. As enfermidades; um bom exemplo de conseqüência. O que acontece quando você bebe, bebe, bebe, fuma, fuma, fuma, vira um vício e não consegue mais parar? Vem a doença Sem contar com as enfermidades psicológicas. Como costumamos dizer hoje em dia, a “ fama “. Ah! A fama!

A multidão põe rótulos nas pessoas.

Agora, pensando na menininha de quatro anos. Se ela pudesse ESCOLHER o ‘viver’ dela, será que ela iria para o caminho da bebida, da diversão sem controles e das drogas ou para o caminho onde ela ‘viva’ a realidade ? Ajudar e ser ajudada, dar valor ao que tem e viver de uma forma saudável, assim como ela veio ao mundo.

“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e tenham em abundância." (João 10 : 10)

E para você? O que é o seu viver? Ou melhor, o seu viver vale a pena?

"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá." (Gálatas 6:7)

De Deus, não se zomba: as suas escolhas hoje, refletirão no seu amanhã. Viva! Mas viva com esta consciência!

Melhor é viver uma vida, aparentemente, careta e com Cristo, do que viver uma vida sem Ele e colhendo a sua destruição nesta vida e por toda a eternidade!

"Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vida alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento." (Eclesiastes 11:9)

Pense antes de fazer as suas próximas escolhas. Afinal, uma escolha errada pode te levar, no dia do juízo de Deus, a uma eternidade de miséria e sofreimento. De nada valem algumas horas de diversão na terra se, depois que o seu corpo tombar, você pode passar uma eternidade de infelicidade e sofrimento, longe de Deus!

Qual a vida que você escolherá, hoje?

11 de outubro de 2009

Voando mais alto

Algo interessante que podemos perceber quando viajamos de avião é que, após passarmos as alturas das nuvens, sempre há um dia ensolarado, ou uma noite com um céu estrelado. Por mais que abaixo das nuvens o dia esteja nublado e feio, acima delas sempre há um belo dia nos aguardando.

Ounto ponto que podemos perceber, é que em vôos baixo e/ou intermediários, estamos sempre sujeitos às ações da natureza; tais como chuvas, nevoeiros, granizos, neve, entre outros. Qualquer detalhe extra nos remete a cuidados específicos, e a ficarmos altamente atentos; afinal, qualquer deslize pode ser fatal.

Também podemos notar que vôos mais altos (acima das nuvens) são mais seguros. Quando estamos no alto, ao sinal de qualquer problema vindouro, o piloto da aeronave nos avisa, e orienta, para o que está por vir. Em caso de a aeronave começar a cair, tempos tempo suficiente para abraçarmos nossos para-quedas. Assim, a queda não se torna fatal; ela é apenas suavizada. Em outros momentos, o piloto pode, até mesmo, evitar esta queda.

Mas também sabemos que, para podermos alcançar as alturas mais altas, devemos passar em meio as nuvens. Isto significa que estaremos sujeitos a diversas turbulências durante este trajeto; além do fato de que estamos voando totalmente às cegas. Estamos nas mãos do piloto e temos de confiar nele.

Mas em tudo isso, o fato mais interessante que podemos perceber é que as nossas vidas são um vôo constante, onde nós somos a aeronave e o nosso piloto é Jesus. Sendo assim, devemos deixar com que Ele pilote a nossa vida.

Ao começarmos a nossa jornada na vida cristã, começamos em um vôo rasante; afinal, acabamos de decolar. Aos poucos vamos subindo, até chegarmos nas alturas, onde Cristo quer que estejamos.

Porém, muitas vezes o nosso "piloto-automático" nos impedede subirmos. Este "piloto-automático" somos nós mesmos; são os nossos desejos, o nosso ego e nossas vontades. Dessa forma, impedimos o nosso piloto de nos levar mais alto. Conseqüentemente, ficamos sujeitos às situações da vida, que tendem a derrubar o nosso vôo.

Caímos, e caímos feio!

Uma queda, em um vôo rasante, nos impede de uma reação e é fatal. Somos destruídos em nosso relacionamento com Deus, por causa dos nossos pecados, e temos sempre que recomeçar.

"Então, disse Jesus a seus discípulos: se alguém quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me." (Mateus 16:24).

Para voarmos vôos altos, devemos negar a nós mesmos e deixar com que Cristo tome o controle total de nossas vidas. Devemos renunciar aos nossos desejos e deixar que Ele nos leve às alturas. Devemos ser íntimos do Senhor; a cada instante voando mais alto no nosso relacionamento com Cristo.

É fato que, durante este vôo, vamos passar por provas e tribulações. Este é o nosso vôo em meio às nuvens, e é quando mais precisamos nos entregar a Cristo, deixando com que Ele tome o controle de nossas vidas. Devemos confiar nEle; afinal, Ele é um grande, excelente e experiente piloto.

Se deixarmos com o que o nosso "piloto-automático" haja, ele irá baixar o nosso vôo, a fim de fugir das turbulências da vida. E é fato, também, que acabamos por nos acostumar com estes vôos razantes.

"Assim, porque não és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;". (Apocalipse 3:16).

Deus não nos chama para vôos baixos e intermediários. Ele nos chama a vôos altos! Ou seja, a um alto grau de intimidade com Ele. Dessa forma, poderemos sempre desfrutar do lindo dia que nos aguarda acima das nuvens.

E mais: por mais que os maus tempos surjam, quando estamos íntimos do Senhor (acima das nuvens), nada nos atinge. Estamos acima das tempestades e nas mãos do melhor Piloto! Não há tempo ruim para os que são íntimos do Senhor.

Em qual altura você tem voado?

8 de outubro de 2009

O Valor de um Sacrifício

"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!" (Salmos 122:1).

No livro dos Salmos, no capítulo de número 122 e versículo de número 1, podemos ver uma das afirmações mais belas, vindas do coração de uma pessoa: o prazer e a alegria em ir à casa de Deus.

Quão tremendo é poder ver o prazer que Davi tinha em ir à casa do Senhor; poder ver a alegria que ele possuia em seu coração, todas as vezes que adrentava no santuário do Senhor. Toda esta alegria, porque ele amava a Deus de todo o seu coração e acima de todas as coisas. Não é atoa que a palavra do Senhor nos afirma, em Atos 13:22, que Davi era um homem segundo o coração de Deus.

"E, tendo tirado a este, levantou-lhes o rei Davi, do qual também, dando testemunho, disse: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade." (Atos 13:22)

Davi tinha prazer em buscar a Deus acima de todas as coisas. Sentia alegria em seu coração ao ir à casa de Deus; não se sentia forçado. NÃO! Ele ia, pois amava a Deus de todo o seu coração e com toda a sua força.

Quão tremendo é poder ver pessoas que sentem prazer nas coisas de Deus, não? Pessoas que sentem prazer em buscar a Deus e em ir à igreja (a casa do Senhor). Quão precioso é poder estar no santuário do Senhor, buscando a Sua face; aprendendo mais da sua palavra e nos tornano mais íntimos dEle.

Mas, agora, responda para você mesmo as seguintes perguntas:

Você, de fato, tem prazer no Senhor e em buscá-Lo?
De fato, você se alegra ao ir à igreja; ou, simplesmente, você tem sido aquele que pensa "que tem que ir na igreja"? Sente-se impelido a ir, pois é dia de culto e você "vai, pois tem que ir"?

Será que você ainda é um cristão genuíno? Ou você tem se tornado um "fariseu"?

Você deve estar se perguntando agora o que eu estou querendo dizer, quando digo 'fariseu'. Um fariseu é um grande conhecedor e estudioso da palavra de Deus; segue cabalmente seus preceitos. Um fariseu é um grande religioso.

Vamos 'arrumar' a pergunta anterior: Será que você ainda é um cristão genuíno? Ou você tem se tornado um excelente religioso?

Ao ir à casa de Deus, você ainda sente alegria? Você ainda consegue se sentir altamente privilegiado por poder estar indo mais um dia na casa do Senhor, e desfrutar ao máximo da intimidade com Deus?

Ou será que você vai aos cultos, pois eles se tornaram uma rotina na sua vida? Você pensa que "tem que ir na igreja", ou pensa que "tem a oportunidade de ir à igreja"?

Note que há uma grande diferença entre estes pensamentos. Quando pensamos que temos a oportunidade de irmos à casa do nosso Deus, sentimos alegria; sabemos que vamos nos encontrar com Aquele que nos resgatou de uma vida de pecado e nos perdoou, nos salvou e nos transformou.

"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." (II Coríntios 5:17).

Agora, quando pensamos que temos de ir ao culto, ou a algum evento da igreja, há um pesar neste pensamento. Não há mais o prazer; há apenas uma rotina, e rotinas são cansativas e pesarosas.

No livro dos Salmos, no capítulo 1, verso 2, encontramos o seguinte relato: "Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.".

Como podemos notar, a palavra "prazer" aparece novamente. Assim são os cristãos genuínos: eles não caem em uma rotina de religiosidade, fazendo as coisas por inércia. NÃO! Cristãos, que agradam ao coração de Deus, são como Davi: têm prazer na palavra do Senhor; O buscam acima de todas as coisas; anseiam por intimidade com Deus; e se alegram com o Pai.

Você ainda tem prazer em meditar na palavra do Senhor, e em conhecer as Suas preciosidades?

Vemos então que, para um cristão, a morte de Cristo realmente resultou em uma transformação de vida. O sacrifício do Senhor possui um grande valor na sua vida, de forma que tudo o que ele faz, é para simplesmente honrar e engrandecer o nome do Senhor!

"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." (I Coríntios 10:31).

Na vida de um cristão, o sacrifício de Jesus possui um valor inegociável e uma importância extrema. Um cristão honra a este sacrifício com o seu caráter, pensamentos e atitudes; diferentemente de um religioso.

Para um religioso, o sacrifício já não tem mais o valor de antes; isto, se ainda possui algum valor. Ele age por inércia, sem saber mais o porque faz as coisas, qual o seu sentido e qual o seu valor. O religioso vive sempre na "mesmisse"; não muda! Já não há mais sentido algum no sacrifício de Cristo, que é descirto em João 3:16.

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16).

Qual tem sido o sentido do sacrifício de Cristo na sua vida? Será que ainda há algum?

7 de outubro de 2009

Unidade? Pra quê?

"Rogo-vos, pois eu, prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um só Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; já um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." (Efésios 4:1-6).

Nós, seres humanos, gostamos e temos a tendência de nos relacionar com outros seres humanos. Nos faz bem termos outras pessoas com quem conversar, sair e nos divertirmos. Isso realmente é muito bom e muito importante.

Nos relacionamos com pessoas diferentes; porém todas possuem alguma característica peculiar, que nos chama a atenção e nos interessa. Com isso, começamos a nos aproximar, ao ponto de estarmos sempre com os mesmas pessoas. Conseqüência: formamos grupinhos, aos quais, normalmente, ficamos totalmente atrelados e fixos. Em outras palavras, temos a tendência de nos relacionarmos com um grupo seleto e formarmos "panelas fechadas".

Após formarmos a nossa "panela", até podemos nos relacionar com outros indivíduos; porém, sempre o fazemos de uma forma superficial e, algumas vezes, até mesmo falsamente.

Hoje, Deus me leva a compartilhar uma palavra sobre este tipo de relacionamento (ou, falta de).

Vemos hoje, nas igrejas, cada vez mais grupos sendo formados. Pessoas se aproximam, e acabam por manter um relacionamento com aqueles; afinal, são pessoas mais chegadas. Isto não é errado; muito menos pecado. Tudo depende de como é o comportamento deste grupo.

A própria palavra de Deus nos ensina em Provérbios 18:24 que há sempre um grupo seleto de pessoas mais chegadas, e que devemos o ter.

"O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão." (Provérbios 18:24).

Como podemos perceber, a Palavra de Deus nos ensina que não estamos errados em termos um grupo de pessoas, as quais somos mais chegados. Isto não é pecado. Porém, quando este grupo de amigos mais próximos se torna uma "panela-fechada", um grupo que não se relaciona com outros grupos e/ou pessoas, aí começamos a achar um pecado.

Alguns podem pensar: "Mas que heresia é esta?". Aviso-lhe, desde já, de que não há heresias nestas afirmações, pois todas possuem bases bíblicas para isto.

Paulo, no texto de Efésios 4 (citado no início deste texto) nos exorta que o desejo de Deus, para os nossos relacionamentos, é a unidade. A unidade no corpo de Cristo.

Quando deixamos de nos relacionar com um certo grupo de pessoas, ou um certo indivíduo, estamos em pecado. Ao deixarmos uma pessoa de canto, sem nos relacionarmos, estamos fazendo acepção desta pessoa. Mas, por qual motivo? Existe um motivo que possa anular o que diz em Atos 10:34?

"Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas;". (Atos 10:34).

Se o Nosso Deus não faz acepção de pessoas, por que nós fazemos?

Entenda aqui que não estou dizendo para que sejamos íntimos de todos. Você pode e deve ter seu grupo mais íntimo, sim! Porém, jamais deve desprezar outro grupo. Devemos ser um, em Cristo.

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16).

Quando Cristo veio ao mundo, Ele não veio por apenas um determinado grupo. Ele não selecionou as pessoas, pensando: "Me relacionarei apenas com estes, e aqueles. Aqueles outros, não chegarei perto". Nem sequer morreu por apenas um seleto grupo de pecadores!

NÃO!

Jesus, durante o tempo que esteve na terra, se relacionou com todos. Ele conversou, salvou, curou e até mesmo comeu com todos os grupos (ou tipos, se assim pudermos chamar) de pessoas. Prostitutas, ladrões, religiosos, enfermos, entre outros. Jesus pregou a unidade. E, ao mesmo tempo, possuia um grupo mais íntimo de si: os discípulos.

Não há pecado em termos relacionamentos mais íntimos. Há pecado, quando nos atemos apenas a este determinado grupo, desprezando os que estão ao nosso redor.

Um corpo é como se fosse um motor. Cada um dos órgãos e celulas são peças fundamentais para o funcionamento deste motor. Dessa forma, para que o motor possa funcionar perfeitamente, todas as peças devem estar atreladas umas às outras, mantendo a harmonia deste sistema; seus encaixes devem estar perfeitamente alinhados, a fim de fazer com que este motor funcione normalmente. Se há peças que não se encontram alinhadas, o motor não funciona corretamente.

A Igreja do Senhor é um corpo: o Corpo de Cristo. Nós, integrantes deste corpo, somos os órgãos e organelas pertencentes ao mesmo. Se há orgãos e organelas que não se comunicam, e interagem entre si, não há um funcionamento harmônico e perfeito deste corpo. Ou seja, estamos fazendo com que o Corpo de Cristo não funcione da forma como deveria.

Devemos SIM sermos UM neste Corpo! Temos SIM de nos relacionarmos com todos!

Não há corpo, sem relacionamentos; não há corpo sem amor. Se não nos relacionamos, isto é por falta de amor a Deus e ao nosso próximo.

"Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê." (I João 4:20).

Será que você tem amado a Deus, tanto quanto você fala? Será que você tem, de fato, amado ao seu próximo?

Esta é a vontade de Deus para as nossas vidas: que vivamos em unidade! Unidade no Corpo de Cristo.

"há somente um corpo e um só Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; já um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." (Efésios 4:4-6).

Será que, de fato temos sido UM com nossos irmãos e próximos? Será que de fato temos sido UM com Cristo?

Que Deus te abençoe, em nome de Jesus.

6 de outubro de 2009

Ingratidão? Com certeza!


Fonte: http://andarilhodosul.files.wordpress.com/2009/03/africa-fome.jpg


Ao se deparar com uma imagem como esta, qual é a sua reação? Como fica o seu coração?

Você chega a sentir compaixão, ou apenas fica impressionado com uma situação de miséria e fome intensa como essa?

Esta foto nos mostra a realidade de muitas pessoas no continente africano. Em diversos lugares desse continente, a fome é a maior realidade dos seus habitantes. Inumeros morrem diariamente por causa da falta de alimento. Comem o que acham pelo caminho, pois passam dias sem colocarem algo dentro de seus estômagos; algo que possa lhes sustentar de verdade.

Agora eu lhe pergunto: Qual é a sua realidade?

Você tem passado por situações de fome extrema, também? Ou o alimento não tem faltado em sua mesa?

Com certeza a sua resposta deve ter sido "o alimento não falta em casa". De fato, o alimento não tem nos faltado!

E agora, lhe pergunto novamente: Por que você insiste em ser ingrato, e reclama do que você come? Por que você ainda insiste em não ser grato a Deus por ter algo em sua mesa; poder comer e não passar fome?

O que acha de começar a ser mais grato?

"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." (I Tessalonicenses 5:18).

Se você possui o desejo de ajudar, acesse: http://www.tenhofomeangola.blogspot.com/

4 de outubro de 2009

Aprovados: sim, ou não?

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (II Timóteo 2:15)

Como está sua vida com Deus? Você de fato é aprovado por Deus em todas as suas condutas, ou ainda há áreas na sua vida que fazem com que você seja envergonhado pelo
inimigo?

E a Palavra: você conhece bem ela? Ou você nem medita mais nela?

3 de outubro de 2009

Quem é você?

"E foram para Jericó. Quando ele saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho." (Marcos 10:46).

Há algum tempo, em um culto, o Pastor chamou a atenção para um detalhe que, geralmente, passamos desapercebidos neste texto de Marcos. Na maioria das pregações que escutamos a respeito deste texto, nos é falado, apenas, sobre a cura do cego Baritmeu. Porém, hoje, eu quero falar sobre este outro detalhe, referente à parte "a" do versículo acima.

Marcos, ao nos relatar a saída de Jesus de Jericó, tem o cuidado de nos mostrar que andavam com Jesus os discípulos e uma multidão.

Analisando esta parte do versículo escrito por Marcos, podemos ver que exitiam 2 tipos de seguidores de Cristo. Mas, em que eles se diferem? E melhor: no que eles se comparam a nós?

Vamos explicar melhor cada um destes grupos:
  1. Os discípulos andavam constantemente com Jesus, próximos a Ele. Eram íntimos do Senhor, no sentido de que o conheciam profundamente; tinham comunhão com Cristo e queriam sempre seguí-lo de perto. Por mais que Jesus andasse por diversos lugares diferentes, estavam sempre com Ele.
  2. A multidão também seguia Jesus, mas não em proximidade. Estavam sempre distantes, apenas em busca dos sinais e milagres que Jesus fazia. Não estavam de fato interessados em uma proximidade e intimidade; não queriam conhecer o Filho de Deus, na sua essência. E o mais interessante é que, a cada cidade que Jesus ia, ele falava para uma multidão diferente. Após verem sinais e receberem bençãos de Jesus, a multidão o deixava.
Mas, no que isso se aplica em nossas vidas?

Um cristão genuíno é um discípulo. É todo aquele que deseja seguir a Jesus, incansavelmente; e o melhor de tudo: em Sua intimidade!

Um cristão genuíno tem por característica principal amar a Deus por quem Ele é; não é alguém interesseiro e que some ao receber uma benção. NÃO! Não importa se uma benção chegará, ou não; importa viver com Cristo e refletir o caráter dEle na sua vida.

A palavra cristão significa pequenos Cristos. Significa ser uma pessoa que reflete Cristo em todas as suas atitudes; refletem o seu Senhor em seu caráter. Cristão é todo aquele que, ao ser olhado, não é visto como sendo ele mesmo; cristão é aquele que reflete a Luz do Senhor para este mundo, em todo o tempo.

Um cristão não está preocupado em "fazer negócios" com Deus; ele está preocupado em fazer a vontade de Deus acima de todas as coisas. Ele ama a Deus acima de tudo! Segue a Cristo em qualquer lugar e em qualquer instante da sua vida; nas vitórias, ou nas lutas, um cristão não deixa o seu Deus!

Multidão é todo aquele que diz ser cristão, mas o seu caráter e suas atitudes não refletem as atitudes e o caráter de Cristo. Pelo contrário, estão preocupados apenas em receber bençãos e ver milagres; depois disto, vão embora!

Não querem uma intimidade verdadeira com Cristo; uma multidão tem medo de intimidade. Afinal, o que as pessoas vão pensar a respeito delas? Como ficará o seu status social?

Multidão não se preocupa em conhecer a Deus. Vão à igreja, mas não possuem compromisso verdadeiro. Não seguem a Cristo, por onde quer que Ele vá. Não se preocupam em fazer a vontade do Pai, acima de todas as coisas.

Muitas vezes, achamos que somente o fato de irmos à igreja e levantarmos as mãos, ou darmos glórias a Deus, significa que somos íntimos de Deus. Ou, ainda mais: achamos que somos cristãos por tão pouco. Achamos até que somos discípulos, simplesmente por freqüentarmos a igreja todos os domingos. Mas, não se esqueça:

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus." (Mateus 7:21).

O que você é: multidão, ou discípulo?

1 de outubro de 2009

Não Temas!

"Os aflitos e necessitados buscam águas, e nãs as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o SENHOR, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei." (Isaías 41:17).

De fato, o Senhor nunca nos desampara. Ele está sempre conosco, nos guardando e nos livrando de todo o mal. Estamos seguros nEle, em todo o tempo.

Durante a nossa vida, é muito comum nos sentirmos inseguros e desamparados. Há momentos em que nos deparamos com situações inesperadas e desconhecidas. Sendo assim, não sabemos como reagir diante delas; e, por isso, começamos a sentir medo.

Chegamos muitas vezes a pensar que Deus nos desamparou. Sentimos como se Ele não estivesse perto de nós. Nosso "porto-seguro" simplesmente parece ter sumido. Mas isto não é verdade! Deus nunca nos desamparou, e nunca nos desamparará! Ele está conosco, em todo o tempo.

"não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel." (Isaías 41:10).

Eis aqui uma curiosidade bíblica: a frase "não temas" aparece 366 vezes na Bíblia.

Coincidência? NÃO!

Deus quer que nós saibamos que estamos nas mãos dEle todos os dias de nossas vidas: incluse em anos bissextos. Ou seja, Deus simplesmente quer nos dizer todos os dias: "Não temas, filho meu, pois eu sou contigo!". Por este motivo é que esta frase aparece 366 vezes na bíblia!

Por diversas vezes estaremos dentro de mares revoltos em nossas vidas. E, com certeza, iremos nos desesperar, em alguns momentos. Ficaremos atônitos; nos sentiremos desprotegidos e fragilizados. Mas, devemos sempre nos lembrar daquele que pode acalmar o mar revolto, apenas com as Suas palavras (Mateus 8:23-27).

"Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra." (Salmos 121:1-2).

O Senhor sempre será o teu socorro, em meio às tribulações e adversidades da vida. Não estamos isentos de passar por problemas; pelo contrário: não há vida sem problemas. Mas, o importante é sabermos quem é que está no controle de todas as situações!

Deixe que o Senhor esteja à frente, em todo o tempo, na sua vida; não importa a situação. Deixe que Ele esteja dentro do seu barco, enquanto você navega, em meio a tempestades. Confie nEle, em todo o tempo!

"Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará." (Salmos 37:5)
.

Não se esqueça: Não temas, pois o Senhor é contigo!